Um Fim de Semana Atípico

10 de agosto de 2011 0 comentários

A cada dia que passa, fico cada vez mais tentado a cursar jornalismo. Seja por ler Hunter S. Thompson ou por estar escrevendo cada dia melhor e me sentindo bem por colocar em prática algo que sempre quis fazer, mas não achava maneira de começar. Mas cá estou eu, escrevendo mais uma vez.
As idéias borbulham dentro da minha mente. Saltitam de um lado para o outro, quase como aquele burro chato que pede, insistentemente, para ser escolhido. Mas às vezes me falta tempo, às vezes algo interrompe o processo criativo e deixo de lado por vários dias algo que estava completamente concebido, mas faltava apenas trabalhá-lo em um arquivo de texto.

Mas semana passada, recebi um texto do meu amigo Filipe (vulgo @vozdoalem), que na verdade não era somente um texto, mas sim um manual de procedimentos de escrita adotado como um padrão para o Nerds Somos Nozes e a futura Mob Ground (como assinamos um contrato onde não podemos divulgar o conteúdo desse material ou nossas almas serão arrastadas para o nono círculo do inferno, não colocarei muitas informações sobre.) e esse texto me fez refletir sobre a forma como eu andava escrevendo, o desleixo com alguns detalhes, coisas que deixo passar em branco e, acima de tudo, a temática que eu andava abordando em meus textos.


E nesse fim de semana resolvi abrir a mente para novas possibilidades. Sair da rotina foi o começo de tudo. Como fiquei sem internet o sábado inteiro fui até a casa dos meus pais, pois havíamos combinado de chamar uma galera e ver as meninas jogando Just Dance 2, do Wii, e depois todos pagarmos mico jogando Imagem em Ação.

De inicio todos ficaram ressabiados, com medo de passar vergonha ou algo assim. Mas nada como um estoque de vinho, cerveja, uísque e vodka para resolver esse probleminha.

Garanto a vocês que fazia tempo que não bebia tanto, cheguei ao ponto de “dançar” It's Raining Men com a minha irmã e imitar um peixe fora d’água, me jogando no chão e chacoalhando igual a um. Infelizmente não tenho coragem de divulgar os vídeos, mas lhes garanto que foi muito divertido, fiquei feliz e dormi (as 4 da madrugada!) muito bem.

Acordei umas 11h de domingo e me preparei para fazer o almoço.

Toca o telefone.

É minha mãe do outro lado da linha, dizendo que meu pai havia ganhado duas credenciais para o Festival de Arrancada da Força Livre, que ocorreu nesse fim de semana, com direito a entrada nos boxes, e ele estava de ressaca, juntamente com minha mãe (:-**** mamãe!! Rsrsrsr) e que não iriam, caso eu me interessasse eles levariam as entradas para mim. Conversei com a patroa e topamos ir.



Eu estava na vibe de fazer algo diferente e esses convites caíram muito bem nesse contexto.

Confesso que desde que comecei a namorar a Ivin que eu não ia a autódromo nenhum, isso significava que a mais de 6 anos que não pisava em uma pista de corrida. Então seria um recomeço e, se a patroa curtisse, meu retorno as arquibancadas barulhentas das pistas de corrida.



Chegamos tarde ao autódromo, a competição já se encontrava na reta final, mas ainda assim pude ver dezenas de puxadas bem disputadas e retomar uma antiga vontade de equipar um carro, junto com meu pai e meu irmão, para colocá-lo em competições oficiais.



Fato engraçado ocorreu quando esse carro da foto acima resolveu esquentar os pneus. Como vocês podem ver eu estava ao lado do local de partida dos carros e quando ele começou a tracionar quase que eu e a Ivin ficamos completamente surdos, o barulho foi tamanho que, como dito por ela, pela primeira vez conseguimos entender como se escuta algo por um ouvido, e esse mesmo som, sai pelo outro.

Agora o próximo passo é conseguir ficar 60 horas acordado só para ver o que acontece e escrever um texto para relatar a experiência.

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