Murphy Sério...pelo menos por enquanto.

 É divertido dirigir um veiculo, nos da à sensação de poder e liberdade, em especial, quando dirigimos sem destino certo, seguindo o instinto e indo aonde ele nos levar.

Seja de carro, moto ou caminhão, a estrada é o desconhecido a ser desbravado. É onde conseguimos ter a liberdade tanto desejada. Música alta, histeria, gritos ou apenas curtir a paisagem que passa como um filme diante de si.

Quem gosta de dirigir sabe do que estou falando.

Mas infelizmente nem todos sabem aproveitar essa sensação, tão prazerosa, de forma adequada. Necessitam de loucuras e burradas para sentir-se dono do mundo ou talvez faça isso apenas por ser um sem noção, estúpido.

E eu sempre vos lembro: “Murphy está sempre de olho!”

Apesar de ainda não ter decidido em que realmente acredito, se sou ateu, se acredito em alguma força suprema, mas repugno as religiões existentes hoje, ou se simplesmente sou espírita. Sei la. Ainda não me decidi e talvez nunca o faça, pois durante minha vida busco provas para tudo. E não acho nenhuma nem para crer e muito menos refutar as opções citadas. Então me agarro a Murphy, senhor do azar alheio.

Mas voltando ao assunto principal. Por que algumas pessoas, para aparecer, provar masculinidade, quebrar regras ou por não ter ganho carinho quando criança, cometem sérias infrações enquanto dirigem, colocando em risco não somente a sua vida, mas a de terceiros, que nada a tem haver com sua necessidade de demonstrar sua virilidade?

Rachas, fritadas de pneus, cavalos de pau, empinadas de moto, etc.. Tudo isso pode atingir a qualquer um, mesmo se você estiver apenas passeando com sua família ou dirigindo para se distrair. Infelizmente há muita dificuldade em coibir essas atitudes e, para agravar ainda mais a situação, não existe conscientização de familiares e amigos. Estes por muitas vezes apóiam tais atitudes, mas lembra-se de seus erros quando recebem a ligação avisando da morte de seu filho/pai/primo/amigo.

Vocês devem se perguntar por que apenas falo no masculino. A razão é simples, as mulheres que vejo falecendo nessas situações sempre estão no banco do carona, sendo coniventes ou apenas acompanhando um idiota que resolve fazer uma gracinha e acaba em tragédia. Ou algum de vocês já viu alguma manchete dizendo “garota de 20 anos morre após participar de racha”. E depois as mulheres é que dirigem mal. Talvez ser cuidadoso, na concepção machista, seja igual a dirigir mal, vai saber.

Mas existe uma turma ainda pior do que os citados anteriormente. Os bêbados. Estes possuem uma capacidade de destruição maior do que qualquer outro tipo de motorista. Destroem famílias inteiras, cometem homicídios, acabam com sonhos e, infelizmente, quase nunca são punidos de forma satisfatória, vide senhor Carli Filho, que simplesmente levantou vôo com seu blindado, matando duas pessoas e hoje está ai nas ruas, sendo levado de um lado a outro do estado do Paraná com motoristas da prefeitura, cujo seu pai é prefeito. Lindo né?

Pessoas assim crêem serem imortais, pois é assim que dão a entender quando estão frente ao volante, parecem seres supremos, donos da verdade, quem sabe até deuses. Mas não passam do nível mais baixo de ser humano, aquele que mais precisa de atenção, pois por algum motivo, não recebeu o que merecia enquanto ainda criança.

Conscientização é a palavra, mas não há como enfiá-las dentro da cabeça das pessoas, isso parte de cada um, é individual, é pessoal. Dirigir alcoolizado é opção, não obrigação.

Sinto muito pelas famílias, mas sinto-me extremamente aliviado ao saber que alguém que dirigia alcoolizado sofreu um acidente e que houve apenas uma vitima fatal, ele, o motorista. Isso significa que terceiros não foram atingidos e que temos um assassino em potencial a menos nas ruas.

Agora uma coisa eu digo: Murphy sempre irá colocar um poste, um caminhão, um muro no caminho desses psicopatas do transito, sei que não nos livraremos de todos, mas aos poucos e com uma educação melhor teremos um transito mais seguro.

Até mais.