Epopéia Diária #01

7 de maio de 2010 0 comentários

1213587569_resposta__epopeia_com_a_morte

Nada como começar a sexta-feira com um passeio de ônibus por Curitiba, olhar esse dia lind...

Que merda de clima é esse?! Ô.o

Veja como Edward Murphy foi sábio ao elaborar suas leis.

Acordo feliz e animado, pois é óbvio que tem uma dor lombar que me persegue há quase quatro dias e mal me deixa dormir, quando olho para a janela de meu quarto e penso: “Nossa, ainda é noite, posso dormir mais um pouco então! Mas perai, por que meu despertador tocou antes?!”.

São 8h30min, estou atrasado, deveria estar entrando no trabalho nesse horário.

“Valeu por me acordar no terceiro horário designado para meu despertador Murphy!”

Corre, se arruma, toma um café rapidamente, pega a marmita e vamos embora encarar o ônibus.

Com duas mochilas, já que tenho de ir a faculdade depois do trabalho, sem direito a conexão com a minha casa e havia pego um notebook para formatar, parecia um burro de carga.

Mochila, bolsa do notebook e guarda-chuva! Pois o céu de Curitiba dificilmente fica escuro sem chuva, para isso pego o meu guarda-chuva, no melhor estilo Pinguim, no Batman – O Retorno, e parto para a epopéia do dia.

Fui evitando todas as poças possíveis até o ponto de ônibus, evitando ter de ficar com os pés molhados até a noite. Mas, infelizmente para mim, ele volta à ativa, sim, estou falando dele, Murphy, e eis que olho para o ponto e lá esta o maldito ônibus chegando. Mochila, bolsa do notebook, guarda-chuva e, agora, correr para pegar o ônibus. Lógico que uma poça iria se jogar para baixo do meu pé e, finalmente, ele havia conseguido encharcar meu pé. Mas, ao menos, cheguei até o ônibus antes que ele fosse embora.

img_cur_024

Dentro do ônibus nenhuma janela aberta, mas de uma forma milagrosa, muitos bancos estavam molhados. Pelo menos não precisei ficar em pé. Se alguém estivesse com a tal gripe do porquinho nesse momento eu estaria infectado.Mas também, como eu iria saber? Durante o caminho sempre tem o cara da conferencia com seu Nextel, todos nós, outros passageiros, motorista e cobrador, ouvimos suas discussões via rádio, mas pensando bem, antes isso do que um vileiro ouvindo funk ou hip hop no celular made in china, falsificação que algum fodão que tem no mercado.

Momento mais aguardado da viagem, a descida do ônibus!

A chuva tinha dado uma amenizada, mas nada é perfeito, e foi o ônibus abrir suas portas que inicia mais uma forte pancada de chuva e o motorista me faz o favor de parar bem longe, tive de sair correndo até a cobertura do ponto. Mochila, bolsa do notebook, guarda-chuva, corrida e, completando o pacote, velhinhas malditas embaixo da cobertura do ponto, exatamente isso, EMBAIXO da cobertura com a merda dos guarda-chuvas ABERTOS!! Agora, qual é a lógica disso? Ai não tinha espaço para eu entrar e tive de largar uma das bolsas, abrir o guarda-chuva e pegar a bolsa novamente. Se eu só estava com o tênis molhado, agora estava com metade da roupa também.

guarda-chuva

Mas o ápice da minha manhã infame ainda estava por acontecer.

Chegando no trabalho, praticamente 10h, segui esgueirando-se até minha sala, antes que algum fofoqueiro com salário absurdamente alto me visse e comunicasse ao chefe. Mas eis que a apenas 3 metros da porta esbarro com ele, o meu chefe e, de brinde, a advogada do departamento. Fazendo cara de tive um problema, dei bom dia e adentrei na sala antes que algo pudesse ser dito. Cheguei. Com a mochila, bolsa do notebook, guarda-chuva, correndo, velhinhas malditas e chefe.

Vamos só ver como será o resto do dia.

0 comentários:

Postar um comentário

 

©Copyright 2011 Putz Murphy | TNB