Quando o Terror se torna Comédia - Report Terra Devastada

10 de maio de 2011 4 comentários

Mais um sábado chega e lá vamos nós prepararmos uma noite de jogatina!

Após semana passada experimentar a experiencia aterrorizante do Abismo Infinito (está bem, nem foi tão aterrorizante assim, por culpa minha é claro!), agora foi a vez de testar a Terra Devastada.

Só para explicar um pouco qual é do jogo. Zumbis, apocalipse, terror, convicção, medo e afins. Ao menos era para ser assim.

Quando um jogo de Terror se torna uma Comédia.

A história se passa na cidade de Curitiba, um grupo de sobreviventes conseguiu refugiar-se dentro do Colégio Bom Jesus, no centro da capital, durante um mês, se alimentando com o que estava na cantina e alguns alimentos que os sobreviventes levaram consigo ao abrigo. Num total de dez pessoas se encontravam ali (3 pcs e 7 npcs.). Protegidos pelas portas de ferro e seus muros altos, impedindo uma invasão dos seres amaldiçoados ao lugar.

Mas em um dado momento, o alimento se esgotava e a necessidade de partir em busca de comida crescia e uma decisão devia ser tomada. Os pcs eram formados por uma médica recém-formada, um militar e uma mulher que nunca comentava sobre sua vida (era uma assassina particular e arrombadora de cofres!) e os npcs não interessavam muito.

Começava assim a história.

Logo no inicio surge a necessidade, após uma noite tranquila, de irem buscar alimentos para os próximos dias. Durante uma breve reunião, os três pcs se habilitam a executar a tarefa, juntamente com um npcs. Objetivo era seguir até o mercado mais próximo, que fica a algumas quadras do colégio onde estavam.

A primeira controvérsia.

Podemos dizer que o grupo ao qual mestro é um pouco forte de personalidade, então sempre espero boas discussões durante o jogo e a primeira discussão surgi logo no inicio.

A controvérsia foi gerada devido a ir ou não de carro até o mercado. Podiam pegar qualquer um que tivesse a chave na ignição, mas a assassina era contra (não estou colocando os nomes dos pcs porque NÃO LEMBRO!!!!!) queria ir a pé, em uma votação estranha foi decidido que iriam mesmo de carro.

Antes de entrarem em um dos carros um barulho de carro em alta velocidade se aproximava, entra na rua em que eles estavam a umas duas quadras deles, todos se escondem. Quem dirigia o carro era uma mulher de meia idade e se aproximava como se fugisse de algo, mas antes de chegar até onde eles estavam o carro virou novamente, se afastando do grupo.

O militar dirigia, a assassina estava no banco da frente, a médica e o npc estavam atras. Chegam ao mercado com tranquilidade, entram e observam os corredores. Ouve-se um barulho e o militar corre para ver e alcançar seja lá o que for. Ele vê algumas latas rolando no chão e um vulto correndo para o fundo. Ao chegar no corredor de bebidas, não resistiu as latas de cerveja e nem a uma garrafa de um bom Whisky Jack Daniels, levando ambos consigo. Chegou ao fundo do corredor e viu um ser deformado abaixado, perguntou duas vezes e ao ver que se tratava de um zumbi, tiros de fuzil na cabeça.

A médica e a assassina se assustaram e correram para ver o que houve, mas viram que não era nada e começaram a pegar os mantimentos.

O npc havia ficado de guarda na entrada do mercado, vigiando e observando o carro. Quando os três retornaram, ouviram diversos tiros e o rapaz não estava mais ali, obrigando-os a decidir se iriam embora sem o rapaz.

Rolados os dados e eis que abandonaram o infeliz, sem dó no coração. Quando se dirigiam para a rua principal, que os levaria de volta ao esconderijo, avistaram o rapaz correndo em direção a eles e uma horda de zumbis malucos querendo pegá-lo logo atras. O milico fez uma manobra evasiva e conseguiu virar o veiculo para o outro lado, aguardou até que o rapaz alcançasse a entrada e arrancou, deixando suas pernas para fora. Em uma distração a porta do carro colidiu com um ponto de ônibus (estação tudo por aqui!) fazendo com que a porta esmagasse ambas as pernas do jovem npc.

A decisão.

Em um lance de total frieza, característica marcante da jovem médica, ela chutou o npc para fora do carro, olhou para os outros dois e disse que ele não seria mais útil daquele jeito. A assassina teve um mal súbito após o acontecido, passando mal e tendo enjoos frequentes.

O retorno.

Após despistarem os zumbis conseguiram chegar até a entrada do colégio, onde estacionaram e desembarcaram todas os alimentos conseguidos. Mas ouviram novamente o barulho do carro, estava próximo e ao verem se tratar do mesmo carro, ficaram mais a vista, atraindo a atenção da mulher.

Piadas infames proferidas por uma assassina, assaltante e bissexual.

Ao encostar o veiculo, a mulher ficou observando a movimentação dos três através de seu vidro escuro e a assassina proferiu a seguinte frase:

“E ai gatinha? Quer pagar quanto pelo rapaz?”

Sem resposta, ela complementa:

“Vai se apresentar ou vai ficar ai escondidinha?!” (ou algo assim...rsrsrsrs)

Ela abriu o vidro do carona e o militar resolveu se aproximar, mas ao chegar viu uma arma apontada para si. Em uma troca de palavras ríspidas, a mulher diz que esta a procura de sobreviventes para levar ao lugar onde ela está, mas muito desconfiada e com uma recepção nada calorosa por parte dos três, a mulher parte sem passar maiores informações.

O bêbado.

Ao cair da noite, era dia do militar e da assassina fazerem vigilância, mas após beber meia garrafa de whisky mal podia caminhar, o que dirá vigiar algo. A assassina fica sozinha.

A invasão.

Amanhece e a assassina percebe que algo bate forte nas portas de metal, corre até lá e percebe que existem diversos zumbis tentando arrombar as portas, todos percebem e precisam decidir logo o que irão fazer. Os três pcs decidem por sair e fugir, mas o npcs (propositalmente!) preferem fechar as grades da cantina e permanecerem ali escondidos.

Ao irem para a outra saída, perceberam que os mortos-vivos estavam já lá dentro e avançavam para pegá-los, enquanto a médica e o militar estavam parados pensando em que fazer a assassina, em uma escolha equivocada, foi para o lado da outra saída, que estava infestada por zumbis tentando adentrar no colégio, o que atraiu a atenção deles e aumentou o perigo.

O militar consegue ligar um dos carros ali parados e ficou apenas aguardando a médica e a assassina alcançarem o veiculo. Mas ao partirem em disparada perceberam que o carro possuía pouca gasolina e tiveram de parar em um posto próximo. Ao abastecer, a assassina (sempre ela!) resolveu que explodiria o posto assim que os zumbis se aproximassem.

Mangueira de gasolina no chão vazando, um pedaço da roupa da médica (marquem essa informação!), o isqueiro que o militar, não sei porque, pediu para incluir no inventário. BOOOOM!!!!! Trunfo meus caros! Pedaços de zumbis voando!

Eles fogem em direção ao Alto da XV e acabam entrando no Hospital São Vicente. A visão é estarrecedora. Sangue, gente morta, pedaços de gente morta, mais sangue e uma cena digna de Silent Hill. O militar passa mal, a médica quase cede e a assassina sai o mais rápido possível dali.

O cansaço atinge.

Conseguem sair do hospital completamente ilesos, exceto a parte psicológica, que estava bastante abalada pelo que foi visto lá dentro. Rumaram para um mercado ali próximo, já anoitecia e estavam extremamente cansados. Dentro do mercado procuraram alguma sala pequena onde pudessem se esconder até o amanhecer. Acharam a sala da segurança, com os monitores e câmeras ainda funcionando, seria ali que descansariam.

Após alguns testes bem sucedidos para resistir ao vicio da bebida alcoólica, o militar, que havia ficado de vigia, não consegue se manter firme e cede ao cansaço, dormindo e deixando-os a merce dos monstros que habitavam a cidade.

Curiosidades

Antes do jogo começar bebericamos algumas cervejas, jogamos PES e Gran Turismo V, jogamos uma partida de War – Império Romano (do qual venci! Esmagando meus inimigos!!) e conversamos sobre coisas toscas. Fumamos no narguile e começamos a partida a base de tequila e caipirinha.

A explosão rendeu um trunfo a equipe e foi uma cena épica, pois tinha grandes chances de dar errado.

Enquanto eu descrevia quais os materiais que cada personagem teria, resolvi detalhar as roupas. Para a assassina um macacão básico, que ajudava a se movimentar. Para o milico, farda. Mas para a médica disse que ela tinha apenas um jaleco branco. Então toda a cena lembravam que ela estava só de jaleco! Inclusive, se precisassem para fazer uma amarra ou tentar estancar um sangramento, era somente pedaços de roupa dela que pediam. Mas falei que o resto da roupa estava implicito. Ninguém concordou.

Em breve teremos o segundo turno. Mas ficará para algumas semanas adiante, terei dias corridos daqui para frente. Qualquer dúvida é só dar um toque aqui nos comentários ou no twitter que respondo sem problemas!

Download do Quick Start do Terra Devastada

Twitter do John Bogea, criador do Terra Devastada e do Abismo Infinito



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